Plenária de pássaros
perambulam por ares amanhecidos.
Prédios orvalhados espreguiçam-se
diante de olhos recém avivados.
E o dia nasce.
Murmúrios de mercados
são mascados por hálitos solitários.
Vozes na forma de sopro tentam
se recompor
diante da morte da noite.
Avança a manhã
por sobre a cidade.
Enquanto se escondem neons,
sons em semitons traquinam
por ouvidos despertos.
Brincadeiras de infância
deslizam na manhã
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