quinta-feira, 21 de abril de 2011

Rebento de cada dia

Retinas oscilam pelo tempo,
viadutos percorrem espaços.
Imagens invadem os portais da memória
e o infindável rebentar da história,
por vezes lento, outras ligeiro
segue...


vão se tecendo movimentos.
Bondes, prédios, homens.
Em todos os sentidos,
em aparentes sem sentidos,
são sentidos
os  pulsares do rebento.



Não são ritmados, nem ciruculares.
Não prescindem das praças,
nem dos largos.
Os pulsares do rebento vagam
por todo canto.
Lotam ônibus, trens...
vão, vem.





Inundam ruas em progressões
aritméticas, geométricas,
num dionisíaco murmurar.
Desnudando tempos e espaços.
Paralisando ritmos.
Movimentando imóveis.
Sem epílogos, seguem
construindo a odisséia humana.

Um comentário:

  1. Heheh senhoras tomando café no Mappin e percorrendo espaços tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais aos que passamos todos os dias! Passamos hoje próximo ao Terraço Itália e podemos nos supreender por artistas rindo no antigo Redondo... é viver é um desafio o qual não conseguimos e talvez nem devamos nos preparar paranoicamente...

    Abraços Companheiro!

    coletivojovem.wordpress.com

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