quarta-feira, 2 de março de 2011

O exercício da rebelião e suas formas



Phlippe Petit ao ser detido após a travessia das duas torres gêmeas, em agosto de 1974, não conseguia compreender porquê as autoridades lhe perguntavam os motivos daquela atitude. A beleza dos movimentos do artista humanizando aqueles imensos arranha céus por si só, já deveriam expressar o belo, a insanidade, a busca do limite, a possibilidade da tragédia,em suma, a totalidade de ser humano.
Sua façanha é um marco, num momento em que o conservadorismo mundial decretava o fim do sonho, para além da extinção dos Beatles. Sintomático que hoje, esse artista more em Woodstock.
Em 11 de setembro de 2001, aquela paisagem também serve de palco, para cenas tragicamente construídas pelo homem.
De qualquer forma, nossa homenagem a este rebelde, pois sua façanha sintetiza a busca do equilíbrio que é a saga de todos nós.

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