sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Um dia de outono



Os grafites nas pilastras
anunciam sóis amanhecidos.
Cores de outono lambem casas
e segue o dia entorpecido.

Cada minuto se arrasta
toda fala segue zumbindo.
Todo grito que se cala
deixa de ser e ter sentido.

A cidade maltratada
fica bonita cheia de gente
que vem, que vai.

Como numa vila encantada
cores correm, ora frias, ora quentes
enquanto a noite não cai.

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